O Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu sete mandados de busca e apreensão na casa do ex-diretor da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) Abib Miguel, em Curitiba, e em duas empresas e residências do prefeito de Rio Azul, Rodrigo Solda, e de seus familiares.
A cidade é município vizinho de Irati, que fica na região central do Paraná.
A operação foi batizada de Castor e é um desdobramento da operação Argonautas, que investiga o crime de lavagem do dinheiro desviado da Alep. Esta etapa, o Ministério Público do Paraná (MP-PR), apura a extração ilegal de madeira em imóveis pertencentes a Bibinho, localizados em Rio Azul, que estão sob sequestro judicial por ordem da 4ª Vara Criminal de Curitiba.
O promotor Denilson Soares de Almeida, disse que durante o cumprimento dos mandados na casa do prefeito a equipe do Gaeco apreendeu fotos de Abib Miguel que "indicam um possível vínculo entre eles".
O advogado Acir Bueno de Camargo, que defende Abib Miguel, não quis se manifestar.
Bibinho foi preso em 2014 pela Operação Argonautas, em Brasília, no momento em que recebia R$ 70 mil em uma mala do administrador de suas propriedades em Goiás. Atualmente, ele está em liberdade.
Em 2015, ele e mais 12 pessoas foram denunciados pelo MP-PR por envolvimento em desvios de dinheiro público do legislativo estadual.
As investigações apontam que foram desviados, entre 1997 e 2010, mais de R$ 216 milhões envolvendo a contratação de pelo menos 97 funcionários “fantasmas” pela Alep. O caso de desvio na Alep veio à tona com a série de reportagens "Diários Secretos", publicada pela RPC e pelo jornal Gazeta do Povo.
Os recursos desviados eram “lavados” através da aquisição de imóveis urbanos e rurais, em nome do próprio Abib Miguel e de seus familiares, em vários estados do país. Na denúncia, foram descritos pelo menos 60 imóveis utilizados no esquema no Paraná, Goiás, Tocantins, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Santa Catarina e São Paulo.
Ele foi condenado em processos que respondia na Justiça. Porém, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu anular todas as condenações, cujas penas já somavam 37 anos de prisão em regime fechado.
As investigações apontam que foram desviados, entre 1997 e 2010, mais de R$ 216 milhões envolvendo a contratação de pelo menos 97 funcionários “fantasmas” pela Alep. O caso de desvio na Alep veio à tona com a série de reportagens "Diários Secretos", publicada pela RPC e pelo jornal Gazeta do Povo.
Os recursos desviados eram “lavados” através da aquisição de imóveis urbanos e rurais, em nome do próprio Abib Miguel e de seus familiares, em vários estados do país. Na denúncia, foram descritos pelo menos 60 imóveis utilizados no esquema no Paraná, Goiás, Tocantins, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Santa Catarina e São Paulo.
Ele foi condenado em processos que respondia na Justiça. Porém, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) decidiu anular todas as condenações, cujas penas já somavam 37 anos de prisão em regime fechado.
Via G1PR
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