segunda-feira, junho 24, 2013

Secretaria da Educação amplia atendimento a comunidades indígenas

 
A Secretaria de Estado da Educação ampliou número de atendimento aos alunos das comunidades indígenas no Paraná. Em 2011, a rede estadual tinha 3.674 alunos matriculados e neste ano são quase 4.500 estudantes, de 35 comunidades de várias regiões do estado.

O aumento no atendimento é o resultado do investimento do Governo do Estado na construção de novas escolas e na formação de professores bilíngues em caingangue e guarani. Em dois anos e meio, foram entregues 11 novas escolas para comunidades indígenas, totalizando 37 escolas em 26 municípios.

Outras duas escolas indígenas estão sendo construídas em Inácio Martins, na região Centro-Sul, e na ilha da Cotinga, no litoral. A previsão de conclusão das obras é no fim deste ano. “Estamos ampliando a rede, que atende com qualidade e valoriza a cultura indígena”, destaca o secretário da Educação e vice-governador, Flávio Arns.

ESTRUTURA – Os novos colégios tem salas de aula, biblioteca, laboratório de informática, salas administrativas para professores e pedagogos, banheiros adaptados para deficientes físicos, cozinha, depósito de merenda e pátio coberto.

“Em relação ao espaço em que estávamos, melhorou muito. Agora temos um espaço adequado para os alunos estudarem”, conta Cleonice Ricardi Nunes diretora do Colégio Estadual Indígena Teko Nemoingo, em São Miguel do Iguaçu, na região Oeste. A nova escola atende 320 alunos da educação infantil, dos ensinos fundamental e médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

MERENDA – O Governo do Estado também atende as comunidades indígenas com merenda escolar de qualidade. Frutas, verduras, legumes e outros produtos da agricultura familiar, além de itens básicos. Quando a merenda chega à escola, as merendeiras preparam o cardápio que atende os hábitos alimentares das aldeias.

“Com a agricultura familiar e com produtos de maior qualidade e variedade, as merendeiras podem combinar a alimentação com os hábitos alimentares locais”, explica a diretora de Infraestrutura e Logística da Secretaria da Educação, Márcia Cristina Stolarski.

As escolas indígenas contam com 111 professores das próprias comunidades, que lecionam as matérias nas línguas guarani e caingangue. Além do conteúdo previsto na base do currículo nacional, os alunos preservam a língua da sua comunidade e a cultura indígena no Estado. A Secretaria da Educação também produz materiais didáticos com professores indígenas.

ENSINO PROFISSIONAL – A oferta de cursos técnicos também será ampliada para os adolescentes indígenas que queiram ter formação técnica, com a construção do Centro Estadual de Educação Profissional no município de Manoel Ribas, na região Central. A obra está em fase de conclusão e vai atender alunos indígenas de diferentes regiões do Estado. 


Via NRE - Laranjeiras do Sul

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