VERGONHA ..quer aprovar diárias , mas engaveta projeto que beneficia Município
O presidente da Câmara de Rio Bonito do Iguaçu, Milton Rodrigues da Silva (PT), vulgarmente conhecido como Miltinho, está jogando contra a população e contra a recuperação fiscal do município. Na sessão realizada na última segunda-feira (20), retirou da pauta um importante projeto enviado pelo prefeito Ademir Fagundes (Gaúcho) que visa melhorar a condição econômica dos munícipes.
É o Projeto de Lei Nº 002/2017, que institui o Programa de Recuperação Fiscal de Rio Bonito do Iguaçu – REFISRBI 2017. O programa que tem como objetivo ampliar as condições para com que os contribuintes inadimplentes regularizarem débitos tributários ou não tributários, proporcionando aos cofres públicos a entrada de valores representativos de débitos tributários dos contribuintes, aumentando conseqüentemente, as suas arrecadações. Ou seja, o interesse consiste em aumentar o fluxo monetário dos caixas governamentais.
Por outro lado, proporciona uma possibilidade de acerto da situação tributária dos contribuintes perante os órgãos municipais, os quais podem optar entre o pagamento a vista ou por parcelas fixas dividias em 10 (dez) meses. É uma alternativa de tirar o município do atoleiro financeiro deixado por administrações anteriores.
Mesmo assim, Miltinho enrolou, desconversou e não colocou para primeira votação, muito menos abriu aos vereadores a discussão do projeto. Tudo isso por pura birra política.
Projeto das Diárias da Câmara
No entanto, se não fosse a presença maciça da população na última sessão, o presidente Miltinho iria colocar em votação o projeto que prevê o aumento de cargos na Câmara, além da vergonha de aumentar as diárias para os vereadores. O valor de R$ 300,00 já é suficiente para o deslocamento até a capital do Estado, quando estes vão atrás de recursos.
Durante a sessão, os vereadores Edinho, Viola e Camilo, em discursos acalorados, anunciaram que antes mesmo do projeto entrar em pauta, votarão contra o aumento das diárias.
Já os vereadores Fernando Moreira e Oséias de Oliveira, discursaram de forma indireta, acusando que a grande presença popular na sessão foi simplesmente a pedido dos vereadores que são contra o projeto das diárias. E que não iriam se sentirem intimidados.
Mas nem a pressão popular abalou o intento do presidente, que numa atitude totalmente desproporcional, em tempos de crise e contenção de gastos, prometeu em outra oportunidade colocar os projetos em votação. Quem sabe na “calada da noite” ou em alguma sessão extraordinária sem o povo saber data e hora. Uma vergonha.
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