sábado, abril 26, 2014

Ato Público dá início à greve geral dos(as) educadores(as) Com 80% de adesão das escolas por todo Paraná, greve organiza acampamento em frente ao Palácio Iguaçu para pressionar o governo Richa





Pauta da greve

1. 33% de hora-atividade – Nossa reivindicação histórica para a hora-atividade é de 50%. Queremos sua ampliação imediata para 33% e assim progressivamente. A hora-atividade tem que ser aplicada conforme a Lei 11.738/2008 (PSPN) a todos os professores da rede, obedecendo a regulamentação da carreira de hora-aula de 50 minutos.


2. Piso Nacional – Este ano, foi anunciado, pelo Ministério da Educação (MEC), o índice de 8,32% de reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). A APP defende, porém, que o índice a ser aplicado seja o de 10,6%, defendido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).


3. Reajuste dos funcionários – Queremos que o reajuste nos salários dos funcionários de escola este ano seja conforme o índice do Piso Regional de 7,34%.


4. Pagamento de avanços em atraso – O governo deve mais de R$ 100 milhões aos professores e funcionários em promoções e progressões, em atraso há um ano e meio. Neste valor estão incluídos os atrasados do PDE.


5. Concurso público – A APP reivindica a realização de novos concursos públicos para professores(as) e funcionários. O objetivo é que seja suprida a necessidade real da rede e que sejam realizados por universidades públicas.


6. Novo modelo de atendimento à saúde – O atual Serviço de Atendimento à Saúde (SAS) não atende às necessidades dos servidores públicos. É necessário avançar nas propostas construídas no debate entre o Fórum dos Servidores e o Departamento de Assistência à Saúde – DAS. É preciso garantir ainda a descentralizado e ampla cobertura de especialistas.


7. Cargo de 40 horas – Garantir a imediata realização de novas etapas, que inclua a Educação Profissional e Especial. Também, é necessário avançar no debate para aperfeiçoamento da proposta, tornando o decreto que regula a dobra em lei.


8. Alteração dos contratos PSS – Para conferir aos trabalhadores deste regime direitos trabalhistas, recebimento pela titulação, atendimento à saúde, participação em cursos de formação e contagem do tempo de serviço para efeito de avanço na carreira quando vier a ocupar cargo efetivo.


9. Enquadramento dos aposentados – Há anos a APP luta pelo enquadramento no Nível II da carreira conforme várias decisões judiciais. São os educadores que ao se aposentarem estavam no último nível da carreira. Novos níveis foram criados e estes ficaram estagnados, sendo enquadrados no nível I.


10. Porte de Escolas – É necessário que o atual Porte de Escolas, já apresentado pela Secretaria de Educação, seja revisto e melhorado. A nova regulamentação precisa atender efetivamente a demanda existente levando em consideração outros elementos que não só o número de alunos.


11. Hora-aula e hora-atividade para a educação especial – Apesar de a hora-aula (50 minutos) ser a realidade hoje para o cálculo da jornada dos professores da rede, nas escolas de educação especial, que funcionam via convênio com a Secretaria de Estado da Educação, ainda vige a hora-relógio. Lutamos para superar esta distorção e para garantir que todos os professores que atuam na Educação Especial tenham direito ao mesmo percentual de hora-atividade dos demais educadores da rede.


12. Infraestrutura adequada nas escolas – Há escolas, nas diversas regiões do Estado, que sofrem com a falta de infraestrutura, com instalações velhas, perigosas ou insuficientes. Garantir reformas e ampliações que atendam as demandas das escolas e que sejam considerados critérios pedagógicos e ambientais nas edificações escolares. Assegurar a climatização dos espaços da escola.


13. Pelo fim do desmonte pedagógico – A escola que queremos reafirma constantemente a educação como instrumento de formação ampla, de preparação das pessoas para a responsabilidade de construir coletivamente uma sociedade justa e igualitária. Na contramão da construção desta escola, o que vemos são políticas educacionais que investem em um discurso crescente de responsabilização da comunidade escolar, com foco especial na culpabilização do professor e na retirada de responsabilidade do Estado. A APP manifesta sua indignação ao desmonte pedagógico que vem acontecendo através da fragmentação das políticas educacionais aplicadas nesta lógica.


14. Fim do desconto do Auxílio Transporte durante licença médica – O sindicato reivindica que o governo suspenda imediatamente o desconto desumano que está realizando no salário dos professores(as) e funcionários(as) que estão em licença médica. A medida do governo pode abrir precedentes para outros cortes do auxílio transporte.

Link mais informações sobre a greve:                   http://app.com.br/greve/

Informações via Alessandro Komineck

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