Em 2011, a Alep propôs a esses funcionários a mudança de cargo. Porém, eles se recusaram a aceitar. Com isso, foram afastados da Casa, mas continuam a receber os salários. Segundo a Assembleia, o prejuízo com os servidores que não trabalham passa de R$ 120 mil por mês. Outros 119 servidores aceitaram a mudança de cargos, proposta pela Alep.
Como são servidores de carreira da Assembleia, a legislação proíbe a demissão ou a realocação arbitrária. Apesar do prejuízo aos cofres públicos, o presidente da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), avalia que o problema poderia ser pior. “Antigamente era pior. Eles chegavam aqui de BMW, de ternininho, recebiam o salário de R$ 10 mil, R$ 12 mil por mês e não trabalhavam nem um dia”, diz.
O servidor público Marcio Antônio do Nascimento, que trabalhou na Assembleia durante 36 anos, faz parte da lista de 39 que continuam a receber sem trabalhar. Quando estava na ativa, o salário era de R$ 4.480,50. Com o afastamento, o valor reduziu para R$ 2.360,49. “Eu sou pago ser servidor da Assembleia Legislativa, não para ir trabalhar para o [governo do] estado”, afirma.
G1
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